Que os bancos cobram juros abusivos em seus contratos, todo mundo sabe. Para conseguir combater esse tipo de conduta, a revisão do contrato bancário é o meio mais adequado e seguro para pessoas físicas e jurídicas.
Existem diversos tipos de cobranças não autorizadas que estão no seu contrato e você nem mesmo pode imaginar.
Neste artigo, vamos desvendar diversos mitos sobre juros bancários, bem como apresentar outras situações que talvez o consumidor nem imagine que esteja sendo vítima.
JUROS ABUSIVOS
Uma taxa de juros elevada, não é considerada automaticamente abusiva. Para que isso aconteça é necessário considerar a taxa média para aquela modalidade de contrato no mês da contratação. E essa taxa é publicada pelo Banco Central.
Hoje, o entendimento do STJ, é que só é considerada abusiva, a taxa do contrato que for 50% superior à taxa média do mercado.
Elaboramos um passo-a-passo em vídeo para facilitar a vida de quem deseja consultar a taxa de juros. Para acessar, basta clicar aqui.
Mas mesmo nos contratos em que a taxa de juros foi respeitada, existem ainda diversas abusividades, como veremos abaixo.
TARIFA DE CONTRATO/ TARIFA DE AVALIAÇÃO DO BEM / TARIFA DE REGISTRO DO CONTRATO
Uma tarifa bancária deve ser reconhecida como abusiva, sempre que a cobrança for realizada sem a demonstração efetiva da realização do serviço. Dessa forma, o banco deve apresentar documentação que comprove a realização do serviço.
Ocorre, que na maioria dos contratos, os bancos não apresentam documentos que comprovem que foram prestados esses serviços, o que implica em reconhecimento da abusividade de cobrança.
VENDA CASADA
Conforme dispõe o Código de Defesa do Consumidor, é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, sob pena de ser reconhecida uma venda casada.
Porém, o que mais se vê em contratos bancários é a prática da venda casada. Seja com seguros, garantia estendida, e até mesmo títulos de capitalização, a venda casada ocorre de forma rotineira.
E ainda fica pior, como o valor desses produtos também é financiado, são cobrados juros durante todo o contrato, fazendo com que o valor fique ainda maior. A boa notícia é que com a revisão do contrato bancário, você tem a possibilidade de retirar não só os juros, bem como os seguros, garantia estendida e títulos de capitalização que citamos acima.
Em resumo, a revisão bancária existe para que você pague exatamente aquilo que é o JUSTO, e que deveria ter sido utilizado pelo banco. Com a revisão bancária adequada, a economia pode chegar até 60% do valor que você paga hoje.
E ao contrário do que é dito por aí, a revisão dos contratos bancários não é um bicho de sete cabeças, e é um procedimento que pode se tornar mais tranquilo quando assessorado por especialistas na área.